Seminário realizado pela Comissão Sustentabilidade Econômica e Ambiental reunirá especialistas para discutir prática produtivas que conciliem soberania alimentar e conservação do solo 

Seminário realizado pela Comissão Sustentabilidade Econômica e Ambiental reunirá especialistas para discutir prática produtivas que conciliem soberania alimentar e conservação do solo 

No dia 08 de setembro, às 18h30, a Comissão Sustentabilidade Econômica e Ambiental do Cofecon promove o seminário “O papel do Brasil diante dos desafios climáticos contemporâneos”. O evento será transmitido pelo canal do Cofecon no YouTube e contará com az participação de Luís Fernando Guedes Pinto (SOS Mata Atlântica), Ricardo Abramovay (IEA/USP) e Ademar Ribeiro Romeiro (Unicamp). A moderação será de Dienice Ana Bini. Inscreva-se AQUI.

Agricultura regenerativa 

Práticas agrícolas tradicionais, praticadas ao longo dos séculos, podem ser consideradas sustentáveis. Seu estudo indica um princípio comum, que é a conservação do solo, mantendo a taxa de erosão dentro de sua capacidade de regeneração e a integridade de sua estrutura físico-biológica. 

As práticas contemporâneas tiveram sucesso em aumentar a produtividade; porém, conforme foi se tornando evidente a degradação ambiental causada por elas, houve maior esforço das instituições de pesquisa para torná-las minimamente sustentáveis. 

O termo agricultura regenerativa está relacionado a práticas de agricultura sustentável como rotação de culturas, uso de mecanismos que reduzam os processos erosivos, sistemas de plantio direto com um mínimo de revolvimento do solo e semeaduras em nível. Normalmente há duas abordagens principais para a agricultura regenerativa: uma delas está baseada em processos (com ênfase em técnicas agrícolas específicas) e a outra tem ênfase nos impactos (como o sequestro de carbono e o aumento da biodiversidade).  

Além disso, as práticas de agricultura regenerativa podem ser estruturadas em quatro eixos principais: agricultura de conservação (protegendo o solo com técnicas como o plantio direto e a rotação de culturas), integração de culturas e árvores com a pecuária (otimiza o uso da terra ao combinar diferentes sistemas produtivos), restauração da saúde do solo (com foco na recuperação ambiental e práticas de arborização de áreas degradadas e restauração de zonas úmidas) e absorção de carbono da biosfera (contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas). 

Participantes 

Luís Fernando Guedes Pinto é diretor-executivo da organização não-governamental SOS Mata Atlântica. Ele é graduado em Agronomia, mestre em Ciências da Engenharia Ambiental e doutor em Fitotecnia, sempre pela Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou por 20 anos no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). É professor colaborador do mestrado profissionalizante da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade e foi pesquisador associado do Oxford Centre of Tropical Forests. 

Ricardo Abramovay é graduado em Filosofia pela Université de Paris X, mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Ciências Humanas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e se tornou professor titular do Departamento de Economia da FEA/USP em 2001. Obteve o pós-doutorado na Fondation Nationale de Sciences Politiques de Paris. É coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia “Para Superar a Tríplice Monotonia do Sistema Agroalimentar”. É professor sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE/USP) e pesquisador da Cátedra Josué de Castro da Faculdade de Saúde Pública (USP). 

Ademar Ribeiro Romeiro é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado pela mesma instituição, doutorado pela Universidade de Paris (EHESS) e pós-doutorado na Universidade de Stanford (SU/Estados Unidos) e na Escola Nacional de Engenharia de Águas e Florestas (ENGREF/França). É professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e foi presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. 

A moderadora será Dienice Ana Bini, agrônoma graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Pelotas. Atua na iniciativa privada como coordenadora de sustentabilidade, dedicando-se à implementação dos compromissos ESG. 
 

No dia 08 de setembro, às 18h30, a Comissão Sustentabilidade Econômica e Ambiental do Cofecon promove o seminário “Agricultura Regenerativa como Estratégia de Política Pública para Soberania Alimentar e Resiliência Climática”. O evento será transmitido pelo canal do Cofecon no YouTube e contará com az participação de Luís Fernando Guedes Pinto (SOS Mata Atlântica), Ricardo Abramovay (IEA/USP) e Ademar Ribeiro Romeiro (Unicamp). A moderação será de Dienice Ana Bini. Inscreva-se em xxxxxxxxxxxxxxx 

Agricultura regenerativa 

Práticas agrícolas tradicionais, praticadas ao longo dos séculos, podem ser consideradas sustentáveis. Seu estudo indica um princípio comum, que é a conservação do solo, mantendo a taxa de erosão dentro de sua capacidade de regeneração e a integridade de sua estrutura físico-biológica. 

As práticas contemporâneas tiveram sucesso em aumentar a produtividade; porém, conforme foi se tornando evidente a degradação ambiental causada por elas, houve maior esforço das instituições de pesquisa para torná-las minimamente sustentáveis. 

O termo agricultura regenerativa está relacionado a práticas de agricultura sustentável como rotação de culturas, uso de mecanismos que reduzam os processos erosivos, sistemas de plantio direto com um mínimo de revolvimento do solo e semeaduras em nível. Normalmente há duas abordagens principais para a agricultura regenerativa: uma delas está baseada em processos (com ênfase em técnicas agrícolas específicas) e a outra tem ênfase nos impactos (como o sequestro de carbono e o aumento da biodiversidade).  

Além disso, as práticas de agricultura regenerativa podem ser estruturadas em quatro eixos principais: agricultura de conservação (protegendo o solo com técnicas como o plantio direto e a rotação de culturas), integração de culturas e árvores com a pecuária (otimiza o uso da terra ao combinar diferentes sistemas produtivos), restauração da saúde do solo (com foco na recuperação ambiental e práticas de arborização de áreas degradadas e restauração de zonas úmidas) e absorção de carbono da biosfera (contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas). 

Participantes 

Luís Fernando Guedes Pinto é diretor-executivo da organização não-governamental SOS Mata Atlântica. Ele é graduado em Agronomia, mestre em Ciências da Engenharia Ambiental e doutor em Fitotecnia, sempre pela Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou por 20 anos no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). É professor colaborador do mestrado profissionalizante da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade e foi pesquisador associado do Oxford Centre of Tropical Forests. 

Ricardo Abramovay é graduado em Filosofia pela Université de Paris X, mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Ciências Humanas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e se tornou professor titular do Departamento de Economia da FEA/USP em 2001. Obteve o pós-doutorado na Fondation Nationale de Sciences Politiques de Paris. É coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia “Para Superar a Tríplice Monotonia do Sistema Agroalimentar”. É professor sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE/USP) e pesquisador da Cátedra Josué de Castro da Faculdade de Saúde Pública (USP). 

Ademar Ribeiro Romeiro é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado pela mesma instituição, doutorado pela Universidade de Paris (EHESS) e pós-doutorado na Universidade de Stanford (SU/Estados Unidos) e na Escola Nacional de Engenharia de Águas e Florestas (ENGREF/França). É professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e foi presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. 

A moderadora será Dienice Ana Bini, agrônoma graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Pelotas. Atua na iniciativa privada como coordenadora de sustentabilidade, dedicando-se à implementação dos compromissos ESG. 
 

  

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