José Luiz Pagnussat comenta queda do desemprego na região Norte
Conselheiro federal falou ao programa Bom Dia Sábado, da Rede Amazônica. A informalidade ainda é alta na região, o que aponta para a necessidade de políticas públicas de formalização do emprego
O conselheiro federal José Luiz Pagnussat foi ouvido pela Rede Amazônica, afiliada da TV Globo no norte do País, para falar sobre os dados do desemprego (medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) no segundo trimestre de 2025. Amapá, Pará e Amazonas tiveram queda no desemprego, enquanto o índice permaneceu estável no Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A média nacional de desemprego foi de 5,8% – uma queda em relação ao primeiro trimestre, quando o índice foi de 7%. Entre os estados da região Norte, os maiores índices de desemprego se verificam no Amazonas (7,7%) e Acre (7,3%); os menores, em Rondônia (2,3%, segunda menor taxa do País) e Tocantins (5,3%).
Para o professor José Luiz Pagnussat, os dados são importantes para indicar ao governo a necessidade de novas políticas de atração de empregos, especialmente nos estados em que a informalidade é a regra. “Não que isso seja tão ruim; se as pessoas estão gerando a sua renda, é bom e, claro, há um espaço para ter uma atuação do ponto de vista das políticas públicas de formalização do emprego”, comentou Pagnussat. “Também tem a ver com as características das atividades da região; eu diria, por exemplo, que Rondônia tem um dos melhores índices de ocupação do País, mas também de trabalho por conta própria e uma informalidade um pouco maior do que deveria, mas é a característica da atividade”.
A taxa de informalidade da região Norte foi de 51,5%. Os maiores índices ocorreram no Pará (55,9%) e Amazonas (52,1%); os menores, no Tocantins (41,5%) e Roraima (41,6%). A matéria sobre o assunto, veiculada no programa Bom Dia Sábado, em 16 de agosto, pode ser acessada clicando AQUI.