Pagnussat comenta a importância dos cursos técnicos no Brasil 

Programa abordando o assunto foi veiculado pela TV Senado. Para o conselheiro federal, modalidade é importante não só para quem busca o primeiro emprego, mas também para quem quer se atualizar 

Por que fazer um curso técnico? Este foi o tema de um programa veiculado pela TV Senado, que ouviu especialistas, autoridades e estudantes e contou com a participação do conselheiro federal José Luiz Pagnussat.  

O ensino técnico desempenha um papel importante na formação de jovens e adultos para o mercado de trabalho, servindo como ponte entre a educação escolar e as demandas produtivas. Esses cursos habilitam os alunos com competências práticas e especializadas, alinhadas às necessidades das empresas, o que contribui para a empregabilidade. 

“Se for ver na Europa ou em qualquer país desenvolvido, a formação técnica é extremamente importante, porque ela é o passo de entrada do profissional no mercado de trabalho e onde você tem grande volume de empregos”, analisou o conselheiro. “A capacitação técnica é estratégica para o desenvolvimento de um país, para ter profissionais que serão mais eficientes no mercado de trabalho naquela área em que você necessidade de grande número de trabalhadores”. 

No Brasil existem duas modalidades de ensino técnico: o integrado, no qual o estudante cursa simultaneamente o técnico e o ensino médio; e o subsequente, no qual primeiro vem o ensino médio regular e, na sequência, o ensino profissionalizante. 

“Mas não é só a formação para a entrada na capacitação técnica”, completa Pagnussat. “O ensino técnico é fundamental também para que o profissional que está no mercado de trabalho continue se atualizando, incorporando as novas exigências que o mercado de trabalho traz com as mudanças”.  

Perguntado se um incentivo maior ao ensino profissional seria uma garantia de aumento do produto interno bruto na economia brasileira, o economista respondeu afirmativamente. “Se houver uma ampliação na capacitação técnica, no ensino técnico, na formação de profissionais para atuarem como técnicos, aumenta a produtividade dos diversos setores da economia e, consequentemente, o PIB”.  

Essa aproximação entre ensino e trabalho não apenas promove o desenvolvimento econômico regional, mas também contribui para a inclusão social dos estudantes. O ensino técnico, aponta Pagnussat, proporciona boas condições de alcançar o primeiro emprego. 

“A melhor para ele é a opção que vai colocá-lo no mercado de trabalho e propiciar todo um desenvolvimento da carreira”, avalia o economista. “Isso não quer dizer que ele deva parar no ensino técnico. Precisa continuar se capacitando, fazendo seu curso superior também. Mas estando no mercado de trabalho, terá maior facilidade, inclusive, de escolher onde ele quer evoluir em termos profissionais. Neste caso a formação de nível superior é mais ajustada ao interesse da pessoa, o que traz maior eficiência”.  

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