Medicamentos sobem até 5,06%; Denise Kassama comenta
Em matéria publicada pelo portal Em Tempo, conselheira federal analisou o reajuste e trouxe dicas para os consumidores economizarem
A partir desta segunda-feira (01/04) entra em vigor o reajuste anual de medicamentos, que podem ter seus preços elevados até um teto de 5,06%. A medida foi tema de uma matéria publicada pelo portal Em Tempo, que contou com a participação da conselheira Denise Kassama.
Denise explica que o efeito não é imediato. “O reajuste acabou de ser decretado, então as farmacêuticas vão se adequar a isso, vão repassar para as distribuidoras, que por sua vez vão chegar lá nas farmácias para o consumidor. Pode demorar alguns dias, então esse impacto não vai ser imediato”, explicou a economista.
“Todo aumento gera impacto. Então, vai impactar as farmácias, pode mexer com o mercado de uma forma geral e afeta, evidentemente, o bolso do consumidor. Porque é o tipo de coisa que não dá para fugir. Às vezes, o medicamento não tem uma alternativa mais barata”.
O reajuste máximo é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) com base em fatores como a inflação acumulada, os custos não captados diretamente pela inflação, a concorrência de mercado e a produtividade da indústria farmacêutica.
Denise Kassama também trouxe algumas recomendações diante desta situação: comparar preços, considerar medicamentos genéricos (conferindo sempre se a prescrição e a fórmula são idênticas à do medicamento de referência), buscar farmácias populares e aproveitar programas de fidelidade. “Sempre que algo aumenta, o economista recomenda: faça pesquisa de mercado. Então, pesquise bastante e veja se há alternativas. Se não houver na farmácia popular, corra atrás, porque, sem saúde, não fazemos nada”, finaliza a conselheira.
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