Conheça os novos conselheiros federais eleitos para o triênio 2026-2028
Assembleia de Delegados Eleitores foi realizada na manhã de 1º de dezembro, em Brasília, elegendo seis novos conselheiros federais efetivos e seis suplentes
O Conselho Federal de Economia realizou na manhã desta segunda-feira, 1º de dezembro, em Brasília, a Assembleia de Delegados Eleitores – evento no qual são eleitos os novos conselheiros federais, com mandato no triênio 2026-2028. Na ocasião, os delegados de cada Conselho Regional de Economia (eleitos no mês de outubro pelos economistas de todo o país) deram seus votos para escolher os novos integrantes do plenário do Cofecon.
Foram eleitos os seguintes conselheiros federais: Carlos Magno Andrioli Bittencourt (registro 5207-PR), Flávia Vinhaes Santos (24401-RJ), Janine Alves da Silva Bello (2420-SC), Júlio Flávio Gameiro Miragaya (4972-DF), Odilon Guedes Pinto Júnior (5690-SP) e Wellington Leonardo da Silva (17083-RJ) para o cargo de conselheiro efetivo; e Gustavo Souto de Noronha (23805-RJ), Hudson Garcia da Silva (1059-MS), Josélia Souza de Brito (1288-SE), Kleber Antônio da Costa Mourão (3146-PA/AP), Sergio Roberto Rodrigues (20640-SP) e Vicente Ferrer Augusto Gonçalves (1625-CE) como conselheiros suplentes.
A presidenta do Cofecon, Tania Cristina Teixeira, participou da reunião de forma remota e agradeceu a participação dos delegados após a eleição. “O Conselho Federal de Economia vai continuar realizando um trabalho importante pelos economistas deste país, comprometido com a sociedade brasileira, com as instituições e com a democracia”, afirmou a presidenta.
Perfil dos conselheiros eleitos
Carlos Magno Andrioli Bittencourt – Economista com especialização em Gestão e Liderança Universitária (PUCPR), em Finanças das Empresas (ISPG) e em Sistemas de Informações (FAE Business School). Mestre e doutor em Engenharia de Produção (UFSC). Consultor de empresas, professor de graduação e pós-graduação. Foi presidente do Corecon-PR e conselheiro suplente do Cofecon.
Flávia Vinhaes Santos – Doutora em economia pela UFRJ, mestre em planejamento urbano e regional (IPPUR), com experiência nas áreas de mercado de trabalho e proteção social. É diretora-executiva do IBGE. Trabalhou como economista plena da Petrobras Transportes S.A. É professora em diversas instituições de ensino superior e de pós-graduação.
Janine da Silva Alves Bello – Economista, doutora em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC). É vice-líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Conhecimento, Aprendizagem e Memória Organizacional (UFSC). Colunista do portal Making Of. Foi professora da UFSC e da Univali. É vice-presidente do Corecon-SC.
Júlio Flávio Gameiro Miragaya – Graduado pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, especialista em Planejamento Urbano e Regional (UFRJ), mestre em Gestão Territorial (UnB) e doutor em Desenvolvimento Sustentável (UnB). Atuou no Ministério da Integração Nacional e foi presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e diretor técnico e de Atendimento do Sebrae/DF. Foi presidente do Corecon-DF e do Cofecon.
Odilon Guedes Pinto Junior – Economista, mestre em Economia pela PUCSP e especialista em finanças públicas. Foi professor na FAAP e nas Faculdades Oswaldo Cruz e professor convidado na FGV-SP e na EACH/USP. Foi vereador em São Paulo por dois mandatos e exerceu o cargo de subprefeito. É autor do livro Orçamento Público e Cidadania e coordenador da campanha Orçamento Público e Transparência Popular, do Corecon-SP. Foi presidente do Sindecon-SP e é presidente do Corecon-SP.
Wellington Leonardo da Silva – Graduado pela Universidade Gama Filho. Trabalhou no setor privado na área de comércio internacional. Lecionou nas faculdades Veiga de Almeida e Gama Filho. É secretário-executivo do Corecon-RJ, consultor em Planejamento Estratégico Situacional e diretor do Sindicato dos Economistas do Estado do Rio de Janeiro. É ex-presidente do Cofecon.
Conselheiros suplentes
Gustavo Souto de Noronha – Graduado pela UFRJ, com mestrado em Economia pela UFF. Economista do INCRA, onde atualmente exerce o cargo de Diretor de Gestão Estratégica.
Hudson Garcia da Silva – Economista, com MBA em Administração e Finanças, MBA em ESG e Inovação, MBA Executivo em Economia e Agronegócios e MBA Executivo em Gestão de Cooperativas. É também especialista em Gestão do Turismo e Hospitalidade, Administração Pública e Gestão, Planejamento Estratégico, Gestão de Cooperativas e Gestão de Agronegócios. Atua como Diretor de Negócios da AGRICON Consultoria.
Josélia Souza de Brito – Economista, advogada, técnica em contabilidade, mestre em desenvolvimento regional e gestão de empreendimentos locais, especialista em contabilidade pública e Lei de Responsabilidade Fiscal, perita e diretora financeira da Defensoria Pública do Estado de Sergipe.
Kleber Antônio da Costa Mourão – Economista, especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior (Unama) e em Economia do Trabalho (UFPA). Mestre em Economia (Unama) e doutor em Administração/Gestão da Sustentabilidade (Unama). Economista da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. Foi economista do Banco da Amazônia. É organizador e coautor de livros e presidente do Corecon-PA/AP.
Sergio Roberto Rodrigues – Graduado pela Universidade Católica de Santos (na qual lecionou por 10 anos) e pós-graduado em Educação Ambiental (Senac-RJ). Foi gestor de políticas públicas em Santos, Guarujá, Cubatão, São José dos Campos, Santo André e Osasco. Foi correspondente bancário da Caixa e criador do Núcleo Dialogus. É perito econômico-financeiro e ambiental e mediador.
Vicente Ferrer Augusto Gonçalves – Economista, pós-graduado em marketing e mestre em economia (UFC). Possui especialização em Mercado Imobiliário e Avaliador Imobiliário. Foi presidente do Sindecon-CE e do Corecon-CE e vice-presidente de Assuntos Sindicais da Fenecon. Ambientalista, criou o Movimento Fortaleza mais Verde, com o objetivo de ampliar a área verde da capital, além de reduzir o uso e consumo de materiais plásticos.
O processo eleitoral
O plenário do Conselho Federal de Economia possui 18 conselheiros efetivos e 18 suplentes, e é dividido em três terços, cujos mandatos são de três anos, porém não coincidentes (2023-25, 2024-26 e 2025-27). Desta forma, a cada ano um dos terços é substituído por novos conselheiros, sendo permitida uma reeleição.
No mês de outubro, quando se realizam as eleições dos Conselhos Regionais de Economia, cada chapa inscrita contém um delegado-eleitor efetivo e um suplente. Estes são os responsáveis por representar o respectivo Corecon na Assembleia – que foi realizada hoje, completando assim o processo iniciado com os votos da categoria.
Na Assembleia, cada delegado-eleitor detém um número de votos proporcional à quantidade de economistas que se encontram adimplentes junto ao respectivo Regional: até o limite de 2.000, um voto para cada 100 economistas; e acima deste limite, um voto para cada 200.
Os candidatos eleitos pela Assembleia farão parte do plenário do Cofecon no triênio 2025-2027, substituindo aqueles que tiveram mandato no período de 2022-2024.
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