Lacerda aponta diversificação de moedas no comércio internacional
Conselheiro federal falou em matéria publicada pelo UOL sobre a queda da cotação do dólar no Brasil e no mundo em 2025
O conselheiro federal Antonio Corrêa de Lacerda foi ouvido pelo portal UOL em uma matéria que aborda a cotação do dólar. O texto aponta que a moeda norte-americana vem se desvalorizando no Brasil desde o começo do ano, mas os motivos têm menos a ver com a economia brasileira e mais com uma estratégia do presidente dos Estados Unidos (via tarifaço) para reduzir a dívida e reindustrializar o país.
Para Lacerda, o fato de o mercado de títulos públicos e privados dos Estados Unidos ser o maior do mundo ainda é fator relevante para absorver grande parte das aplicações de bancos, países e empresas. Esse peso tem diminuído: as reservas internacionais eram de US$ 15,5 trilhões em 2015 (com 64,8% em dólares) e, no primeiro trimestre de 2025, caíram para US$ 12,5 trilhões (com 57,7% em dólares). “Já na área comercial, tem havido diversificação mais rápida”, comentou o conselheiro federal, em relação ao fato de a realização de transações comerciais sem o uso do dólar vem ganhando espaço.
Ele também vê a queda da cotação do dólar no Brasil como fruto do diferencial de juros (4% a 4,25% nos EUA, contra 15% no nosso país) e do ingresso de capitais estrangeiros (tanto especulativos quanto de investimentos diretos e em participações). A queda dos juros nos Estados Unidos e o fato de outras economias (como a China) terem um desempenho superior também ajudam a depreciar a moeda norte-americana.
A matéria publicada pelo portal UOL pode ser lida clicando AQUI.