Tarifas de Trump podem impactar exportações mineiras; presidente do Corecon-MG comenta 

Para Carolina Rocha Batista, com a taxação de 25% sobre o aço e alumínio, estado precisa diversificar sua economia e fortalecer relações comerciais para minimizar os efeitos da medida 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta semana a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio, cancelando isenções e cotas para os principais fornecedores – incluindo o Brasil. A decisão traz um desafio para a economia brasileira e, em especial, para Minas Gerais, cuja pauta exportadora é fortemente vinculada ao setor siderúrgico e mineral. 

“É fundamental que Minas Gerais adote estratégias de diversificação econômica e fortaleça suas relações comerciais com outros estados, garantindo maior estabilidade e resiliência em um cenário global cada vez mais incerto”, comenta a presidente do Corecon-MG, economista Carolina Rocha Batista, em matéria publicada pelo Diário do Comércio.  

Atualmente, o minério de ferro representa 27,8% das exportações mineiras, com os Estados Unidos absorvendo 11% desse total. Além disso, a produção de aço no estado responde por 30% do volume nacional. Com as novas tarifas, os impactos podem ser sentidos tanto na balança comercial quanto na empregabilidade: “A redução nas exportações pode impactar negativamente nos postos de trabalho gerados pelas empresas no Brasil”, completa Carolina. 

A matéria publicada pelo Diário do Comércio pode ser lida clicando AQUI.

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