Amazônia, bioeconomia e a busca por soluções sustentáveis

Por Marcus Eduardo Oliveira

A condição climática está no limite. Se nada for feito para reduzir drasticamente a curva global de emissões de gases de efeito estufa, o desempenho da vida moderna, do jeito como a conhecemos, será ainda muito mais incerto, para
não dizer taxativamente que será catastrófico. Não faltam exemplos de como todos nós seremos afetados pelo aquecimento global, o mais impactante desafio que a humanidade tem pela frente.

Pensando de forma particular nas possibilidades que temos de resolver parte considerável de nosso desequilíbrio
socioambiental, o que mais interessa aqui é estimular o debate atual pela busca por soluções sustentáveis, especialmente visando tirar de cena, a partir de um esforço comum, a chamada economia da destruição da natureza, quer dizer, “eventos” nocivos como garimpo, queimadas, desmatadores ilegais (ações criminosas), extrações irregulares e utilização inadequada de recursos naturais.

Enquanto a bioeconomia é vista lá fora como uma estratégia e como ponto de apoio para superar a economia dependente de combustíveis fósseis e transitar para uma economia baseada em insumos biológicos, não é difícil presumir, em nosso caso particular, que a combinação Amazônia-bioeconomia, tema emergente (na verdade, um conceito ainda em construção), especialmente quando vista em toda sua amplitude, pode – e deve – se tornar um arrojado projeto de industrialização própria, centrada no aproveitamento da biodiversidade (recursos de
base biológica). Um projeto que, acima de tudo, valorize o bioma e recomponha a floresta.

Para ler a matéria na íntegra, acesse a edição de setembro da Revista Economistas:

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