Mulher Transformadora de 2022 é destaque em matéria da Folha

Joice Marques é fundadora e gestora da casa Akotirene e recebeu a premiação do Cofecon. Texto sobre o trabalho da instituição foi publicado em 15/03

Um espaço de acolhimento, rodas de conversa, capacitação profissional e ações sociais, voltado principalmente para mulheres negras. A casa Akotirene, localizada na Ceilândia, Distrito Federal, foi tema de uma matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo na última sexta-feira (15). O trabalho rendeu à sua fundadora, Joice Marques, o prêmio de Mulher Transformadora de 2022, entregue pelo Cofecon.

O jornal destaca ações como o encaminhamento de jovens a vagas de menor aprendiz por meio de uma parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), a distribuição de cestas básicas e absorventes, a disseminação de conhecimentos, as oficinas de trançados e penteados, língua iorubá e customização de acessórios e peças afro, além de outras atividades já realizadas como cursos de informática e panificação. A casa também realiza atividades em parceria com órgãos públicos, como a Secretaria da Mulher. Famílias da comunidade Sol Nascente também recebem apoio por meio da entrega de cestas básicas e absorventes.

Por ocasião do recebimento do prêmio, em janeiro de 2023, Joice afirmou que representava todas as mulheres da casa Akotirene: “O quilombo urbano é um espaço de acolhimento para a nossa comunidade, especialmente para mulheres e crianças. Nosso foco é o combate ao racismo, à violência e às desigualdades. Para isso, a educação, formação e capacitação são muito importantes. Precisamos estar inclusas na economia. Só assim vamos vencer as desigualdades. Convido todos a conhecerem o trabalho da Casa Akotirene”, disse.

“O quilombo urbano é um espaço de acolhimento para a nossa comunidade, especialmente para mulheres e crianças. Nosso foco é o combate ao racismo, à violência e às desigualdades.

Joice Marques, fundadora e gestora da casa Akotirene

A Mulher Transformadora de 2022 tem 36 anos e é natural de Vereda Grande, Piauí, e chegou a Brasília na década de 1990. O prêmio é entregue a mulheres que contribuíram para o desenvolvimento da responsabilidade social, da economia solidária e do empreendedorismo, impactando a sociedade de forma positiva. A casa Akotirene recebeu este nome em homenagem a uma das lideranças femininas do Quilombo dos Palmares, vinda da África Central.

A matéria, disponível para assinantes da Folha, pode ser acessada AQUI.

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