Pix terá transações por aproximação em 2025; Eduardo Araujo comenta

Conselheiro federal falou ao portal Brasil 61. Ele vê a consolidação do pix como positiva, reduzindo os custos e favorecendo o controle financeiro das famílias

O Banco Central do Brasil anunciou na última quinta-feira (04) que a partir de 28 de fevereiro de 2025 será possível realizar transações via pix por aproximação. A instituição e o Conselho Monetário Nacional (CMN) introduziram novas regulamentações para expandir o chamado “open finance”, que inclui o compartilhamento de dados entre instituições financeiras.

O conselheiro federal Eduardo Reis Araujo falou ao portal Brasil 61 sobre o assunto e explicou que o funcionamento deverá ser semelhante às carteiras digitais (wallets). “Você consegue cadastrar o cartão de crédito ou de débito. Agora, com a opção de cadastrar o pix, as pessoas farão pagamentos de forma mais ágil, com a aproximação do celular nos equipamentos de pagamento, sem a necessidade de usar QR Code ou de abrir o aplicativo do banco”, comentou o economista.

Ele apontou que os clientes não precisarão sair do ambiente de compras online para realizar pagamentos por pix. “Para comprar uma passagem aérea, ao invés de deixar cadastrado o número do cartão de crédito, você passa a deixar o número da sua chave pix. Deverá ter um sistema de autorização, mas ainda não temos os detalhes”, observou Araujo.

O economista comentou ainda que o pix deverá se consolidar como o principal meio de pagamentos utilizado no Brasil e que terá o efeito de reduzir os custos de transação referentes ao uso de máquinas para pagamentos com cartão. Além disso, ele vê o crescimento do pix como favorecendo a disciplina e o controle financeiro das famílias.

“Sabemos que hoje o uso de cartão de crédito é um dos principais motores do endividamento no país, porque muitas pessoas não conseguem ter controle das compras que são feitas a prazo”, finalizou.

A matéria do Brasil 61 com a participação do conselheiro pode ser lida clicando AQUI.