Emprego no comércio supera nível pré-pandemia; Claudemir Galvani e Denise Kassama comentam

Conselheiros federais apontam que a recuperação do emprego no comércio reflete a retomada do nível de atividade econômica

De acordo com os números da pesquisa anual do comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o comércio brasileiro empregou 10,3 milhões de pessoas em 2022. O número representa um aumento de 157 mil em relação a 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19, mas ainda está abaixo do máximo histórico registrado em 2014 (10,6 milhões).

O conselheiro federal Claudemir Galvani comentou os números em matéria publicada pelo portal Brasil 61. “Durante o governo anterior, de 2019 a 2022, o crescimento médio do PIB foi de 1,17% ao ano, com uma queda de 3,9% devido á pandemia, e uma recuperação para 2,9% em 2022”, afirmou o economista. “Essa recuperação econômica é diretamente refletida no aumento da ocupação, especialmente no setor de comércio”.

O texto ainda menciona que o conselheiro aponta que o setor de comércio e serviços representa 67,4% do PIB, enquanto o total dos empregos dessas áreas supera 70% – mas o salário no comércio é relativamente baixo, com o varejo pagando em torno de 1,75 salário mínimo.

“Durante o governo anterior, de 2019 a 2022, o crescimento médio do PIB foi de 1,17% ao ano, com uma queda de 3,9% devido á pandemia, e uma recuperação para 2,9% em 2022”, afirmou o economista Claudemir Galvani.

“O consumo estimula o comércio, que estimula a indústria, que gera emprego, que gera renda”, comentou a conselheira federal Denise Kassama.

A reportagem também ouviu a conselheira federal Denise Kassama. “O brasileiro já está podendo comprar ou trocar de televisão, comprar ou trocar de motocicleta. É porque a renda dele já está permitindo, e uma coisa puxa outra”, observou. “O consumo estimula o comércio, que estimula a indústria, que gera emprego, que gera renda”.

A pesquisa abrange 22 ramos divididos em três segmentos: comércio varejista, atacadista e de veículos, motos e autopeças. O varejo, com 7,6 milhões de empregos, é o maior empregador do setor.

A matéria com a participação dos conselheiros federais pode ser acessada clicando AQUI.