Gustavo Pessoti comenta redução dos juros do crédito consignado
Para beneficiários do INSS, limite de juros caiu de 1,91% para 1,84% ao mês. Ele vê a medida como positiva; entidades de representação dos bancos são contra
O conselheiro federal Gustavo Casseb Pessoti falou à agência Radioweb sobre o novo teto de juros do crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O limite foi reduzido de 1,91% para 1,84% ao mês. O economista aponta que a queda é pequena.
“Para os brasileiros que estão no aperto financeiro, com salários cada vez mais dificultados, por um lado é para comemorarmos sim, porque toda queda é bem-vinda”, comenta Pessoti. “Por outro lado, é preciso dizer que isso muda muito pouco do ponto de vista do devedor. A queda é muito pequena”.
O novo teto representa o limite que os bancos podem cobrar nas operações de crédito consignado. Entidades que representam os bancos têm se mostrado contrárias à decisão do Ministério da Previdência. Para o economista, esta disputa não deveria acontecer.
“A redução é baixa, mas está assegurando ainda mais a garantia do pagamento dos empréstimos, o que, para os bancos, é algo extremamente positivo”, argumenta o conselheiro. “Eles terão assegurados, de forma mais concreta, os seus respectivos pagamentos, de modo que tenhamos uma boa garantia para os bancos, uma boa redução, ainda que tímida, para as famílias, e uma melhora no cenário monetário nacional”.
A decisão foi tomada no dia 11 de outubro pelo Conselho Nacional da Previdência Social, depois de o Banco Central ter reduzido a taxa básica de juros para 12,75% ao ano. A matéria veiculada pela agência Radioweb pode ser ouvida clicando AQUI.