Conselheira critica ausência de superintendente na Suframa
Ausência de um superintendente e discussão sobre reforma tributária instigam autoridades
A ausência de um superintendente na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) prejudica a autarquia num debate crucial para a região, que é a reforma tributária. Esta fala da conselheira federal Denise Kassama, publicada originalmente no portal A Crítica, foi repercutida no último sábado (18) no site O Primeiro Portal, em matéria na qual o governador amazonense Wilson Lima avaliou como preocupante a ausência de um titular na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A fala de Kassama surgiu após um mês da falta de uma nomeação para a autarquia. No dia 28 de dezembro o então superintendente, o general Algacir Polsin, deixou o cargo e desde então não houve nova nomeação. Com o desfalque a preocupação de autoridades cresce. A Zona Franca pode ser largamente afetada pela nova reforma tributária.
No dia 27 de janeiro a conselheira federal afirmou ao portal A Crítica que “A Suframa deveria estar participando na frente de todas as discussões, já que a Zona Franca pode ser atingida com a reforma. Então, nesse sentido, institucionalmente, faz falta um superintendente como participante nesse debate nacional”, quando questionada numa reportagem sobre a ausência de uma liderança na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o avanço da discussão de uma nova reforma tributária no Congresso.
A Zona Franca de Manaus possui um regime tributário diferenciado. Foi instituída pelo Decreto-Lei 288, de 28 de fevereiro de 1967, com o intuito de criar um centro industrial, comercial e agropecuário com condições que permitam o seu desenvolvimento. O Polo Industrial de Manaus é administrado pela Suframa e possui cerca de 600 indústrias, com sua produção voltada quase totalmente para o mercado brasileiro.