Novos conselheiros federais são eleitos
O Conselho Federal de Economia (Cofecon) realizou nesta quinta-feira, 1º de dezembro, a Assembleia de Delegados Eleitores, evento que reúne um representante de cada Conselho Regional de Economia para eleger conselheiros federais com mandato no triênio 2023-2025. O evento ocorreu de forma híbrida, com parte dos delegados reunindo-se em Brasília e parte acessando a reunião por meio de ambiente virtual.
Foram eleitos os seguintes conselheiros federais efetivos: Carlos Alberto Safatle (7.351-SP), Carlos Roberto de Castro (5.405-SP), Flávia Vinhaes Santos (24.401-RJ), Maria de Fátima Miranda (4.226-PR), Mônica Beraldo Fabrício da Silva (2.365-DF), Paulo Roberto Polli Lobo (950-SC). Os novos conselheiros federais suplentes serão Carlos Henrique Tibiriçá Miranda (11.130-RJ), Denise Kassama Franco do Amaral (1.269-AM), Gilson de Lima Garófalo (33.499-SP), Josélia Souza de Brito (1.288-SE), Omar Corrêa Mourão Filho (823-PA) e Vicente Ferrer Augusto Gonçalves (1.625-CE).
Perfil dos conselheiros efetivos eleitos
Carlos Alberto Safatle – Graduado em economia pela Faculdade São Luís, com mestrado em economia, contabilidade e administração e doutorado em administração pela Universidade Mackenzie. Tem vasta atuação no setor público e privado e também como docente.
Carlos Roberto de Castro – Graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), foi professor e chefe de departamento da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), professor de Contabilidade Social e de Desenvolvimento Socioeconômico na Faculdade de Economia São Luiz, foi presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), e do Conselho Federal de Economia (Cofecon). Sempre trabalhando na iniciativa privada, foi economista do Departamento de Economia da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) e Diretor Executivo da Associação Brasileira de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas).
Flávia Vinhaes Santos – Doutora em economia pela UFRJ, mestre em planejamento urbano e regional (IPPUR), com experiência nas áreas de mercado de trabalho e proteção social. É economista do IBGE na Coordenação de Emprego e Renda, tendo trabalhado na Coordenação de Índice de Preços. Trabalhou como economista plena da Petrobras Transportes S.A. É professora de em diversas instituições de ensino superior e de pós-graduação. Presidente do Corecon-RJ.
Maria de Fátima Miranda – Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ex-presidente do Corecon-PR.
Mônica Beraldo Fabrício da Silva – Ex-presidente do Conselho Regional de Economia do DF. Presidente do Clube Soroptimista Internacional de Brasília. Economista aposentada da Agência Nacional de Mineração. Graduada em Ciências Econômicas pela AEUDF, com especialização em Engenharia Econômica e Economia Mineral.
Paulo Roberto Polli Lobo – Graduado em Ciências Econômicas pela UFSC e MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral. Foi empregado das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), tendo exercido cargo de assistente da Diretoria Econômico-Financeira no período de 1999 a 2002. Exerceu a atividade de conselheiro (fiscal) de diversas entidades.
Perfil dos conselheiros suplentes eleitos
Carlos Henrique Tibiriçá Miranda – Conselheiro do Corecon-RJ e do Cofecon. Diretor da Associação dos Servidores da Fundação Getulio Vargas. Graduação em economia pela FEA/UFRJ, com especialização em marketing pela EBAP/FGV. Economista da Fundação Getúlio, atuando no Centro de Estudos Agrícolas, na Revista Agroanalýsis e no Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV).
Denise Kassama Franco do Amaral – Graduada em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas e especializada em auditoria interna e externa. É fundadora e coordenadora do grupo Economistas Solidários. É conselheira regional do Corecon-AM e foi vice-presidente do Cofecon.
Gilson de Lima Garófalo – Economista, doutor e livre docente em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em economia pela Universidade Vanderbilt (Estados Unidos). Pós-doutor pela Universidade de Boston (EUA) e pelo Centro Internacional de Aperfeiçoamento Técnico e Profissional da Organização Internacional do Trabalho (Turim – Itália). Professor Associado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Josélia Souza de Brito – Economista, advogada, técnica em contabilidade, mestre em desenvolvimento regional e gestão de empreendimentos locais, especialista em contabilidade pública e Lei de Responsabilidade, perita e diretora financeira da Defensoria Pública do Estado de Sergipe.
Omar Corrêa Mourão Filho – Economista aposentado da Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI); pós-graduação em gestão de agronegócio, métodos quantitativos em planejamento e elaboração, análise e avaliação de projetos. Ex-professor titular das FICOM, CESEP e UNESPA; presidente do IEPA em 1998 e 1999; presidente do Corecon-PA em 2002, 2004 e 2005, sendo que este ano, adquiriu com recursos próprios a sede do Corecon-PA; presidente do Sindecon-PA em 2003 e 2004; representante do Corecon-PA na condição de Vogal na JUCEPA de 2003 a 2007; Diretor Regional Norte da Fenecon de 2004 a 2008; conselheiro federal do Cofecon de 2006 a 2012.
Vicente Ferrer Augusto Gonçalves – Economista e pós-graduado em marketing e mestre em economia pelo Curso de Formação de Economistas do Nordeste (CAEN da UFC). Possui especialização em Mercado Imobiliário e Avaliador Imobiliário. Assumiu por dois mandatos os cargos de presidente do Sindicato dos Economistas do Ceará (SINDECON) e de presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon). Foi conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e vice-presidente de Assuntos Sindicais da Federação Nacional dos Economistas (Fenacon). Ambientalista, criou o Movimento Fortaleza mais (+) Verde, com o objetivo de ampliar a área verde da capital, além de reduzir o uso e consumo de materiais plásticos.
O processo eleitoral
O plenário do Conselho Federal de Economia possui 18 conselheiros efetivos e 18 suplentes, e é dividido em três terços, cujos mandatos são de três anos, porém não coincidentes (2020-22, 2021-23 e 2022-24). Desta forma, a cada ano um dos terços é substituído por novos conselheiros, sendo permitida uma reeleição.
No mês de outubro, quando se realizam as eleições dos Conselhos Regionais de Economia, cada chapa inscrita contém um delegado-eleitor efetivo e um suplente. Estes são os responsáveis por participar da Assembleia – que foi realizada hoje, completando assim o processo iniciado com os votos da categoria.
Na Assembleia, cada delegado-eleitor detém um número de votos proporcional à quantidade de economistas que se encontram adimplentes junto ao respectivo Regional: até o limite de 2.000, um voto para cada 100 economistas; e acima deste limite, um voto para cada 200.
Os candidatos eleitos pela Assembleia farão parte do plenário do Cofecon no triênio 2023-2025.