Ciências econômicas: uma formação sólida para um mundo complexo
Por Manoel Castanho
“As Ciências Econômicas abrem portas, transformam realidades e contribuem para o desenvolvimento inclusivo, por meio de vasto instrumental teórico e prático que faz do economista um profissional completo e preparado para superar os desafios. Ser economista é estar alinhado às necessidades coletivas do País, é situar-se entre a crise e a solução, é servir à sociedade e, nesse sentido, a atuação do profissional é bastante abrangente.” Estas palavras do presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, iniciam a apresentação do Guia de Orientação Profissional, cuja segunda edição foi lançada em 2022, e enfatizam a grande variedade de atividades que os economistas desempenham – algo que foi abordado na edição anterior da revista Economistas e que é proporcionado pela formação ampla que os estudantes recebem durante o curso.
Para se ter uma ideia desta variedade, o portal Exame publicou em dezembro de 2016 uma lista com 65 carreiras promissoras para o ano seguinte. Entre elas, nada menos que 17 – ou mais de um quarto delas – poderiam ser desempenhadas por profissionais economistas. Na mesma linha, o economista Roberto Macedo, doutor em economia pela Universidade de Harvard, aponta que a profissão de economista é uma das que tem maior quantidade de diferentes ocupações, e esta é uma característica da qual o estudante pode tirar vantagem.
De fato, o conteúdo do curso de Ciências Econômicas é algo bastante plural, que contempla diversos saberes econômicos e variadas abordagens teóricas, analíticas e metodológicas. “A economia se caracteriza por uma grande controvérsia interna, em especial quanto à forma de organizar a estrutura econômica”, comenta o economista Paulo Sérgio Fracalanza, presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Economia (ANGE) e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “As diretrizes curriculares incluem várias especialidades teóricas da economia, incursões fortes no campo da história (história econômica, formação econômica do Brasil), estudos sobre a realidade brasileira e internacional, capitalismo, desenvolvimento contemporâneo. A economia está aberta para conversar com outras ciências, tem um caráter multidisciplinar, atento ao que vai surgindo em outros campos do saber.”
Para ler a matéria na íntegra, acesse a edição de setembro da Revista Economistas: