Descomplicando a Economia: Empréstimo consignado
A economia é comumente considerada um assunto complexo, de difícil acesso e que inclui um jargão próprio, o “economês”. Pensando nisso, o Cofecon lança o projeto “Descomplicando a Economia”, que tem como objetivo tornar os conceitos econômicos mais acessíveis ao público em geral.
Por meio de publicações semanais nos sites e nas redes sociais do sistema Cofecon/Corecons, em formato de quadrinhos, Dona Elda, Guilherme, Manoel e Isabela – nossos personagens – irão conversar e explicar temas que fazem parte do dia a dia econômico de toda população.
Confira abaixo o quarto episódio do projeto:
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito pessoal em que o pagamento das parcelas é descontado diretamente no contracheque, holerite ou benefício do INSS. Desta forma, os juros cobrados são mais baixos do que os de outras modalidades de empréstimo pessoal e com isso oferecem menos riscos para as instituições financeiras.
A partir do dia 10 de outubro, beneficiários do Auxílio Brasil passaram a ter acesso ao crédito consignado, pagando parcelas que correspondem a até 40% do benefício (160 reais, com base num benefício de R$ 400). A duração do crédito não pode ser maior do que 24 meses e é proibido estabelecer um prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.
Neste momento são 12 instituições financeiras autorizadas a conceder este tipo de empréstimo consignado, sendo a maior delas a Caixa Econômica Federal. Os juros são limitados a 3,5% ao mês – valor aparentemente baixo, se comparado a outras formas de empréstimo, mas altíssimo (51% ao ano) se levadas em conta taxas de consignados oferecidos no mercado e a taxa básica de juros da economia (Selic).