Wellington Leonardo é reeleito presidente do Cofecon; Antonio de Lacerda é eleito vice-presidente
O atual presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Wellington Leonardo da Silva, foi reeleito e estará à frente do Cofecon em 2019. O ex-presidente e atual conselheiro federal Antonio Corrêa de Lacerda exercerá a vice-presidência da autarquia no próximo ano. O economista foi presidente do Cofecon em 1999.
A eleição ocorreu na manhã do dia 1º de dezembro de 2018. A Comissão Eleitoral foi composta pelos conselheiros Antônio de Pádua (coordenador), Maria Auxiliadora Sobral e Bianca Lopes de Andrade. Todo o plenário, constituído de 18 conselheiros federais efetivos, votaram para eleger a chapa que ocupará a Presidência do Conselho em 2019. Os mandatos de presidente e vice do Cofecon são de um ano.
“O desafio é continuar no caminho que estamos trilhando no Cofecon há alguns anos, de de lutar pela categoria, fazer valer os direitos do economista e a regulamentação da nossa profissão. Vamos continuar difundindo a imagem do Conselho para a sociedade por todos os meios de comunicação disponíveis, nos posicionando, sempre que necessário, sobre políticas econômicas. Agradeço aos conselheiros que aprovaram a minha gestão, me apoiaram no trabalho desenvolvido e decidiram renovarar o meu mandato”, ressaltou o presidente reeleito Wellington Leonardo.
Currículos
Wellington Leonardo da Silva é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Gama Filho. Foi Conselheiro Federal do Cofecon de 2009 a 2014 e Vice-Presidente da autarquia no exercício de 2014. Trabalhou no setor privado de 1977 a 1990 na área de comércio internacional de indústrias do ramo têxtil, maquinaria pesada e química fina. Lecionou nas faculdades Veiga de Almeida e Gama Filho, sendo nesta última até 1992. Foi assessor do Sindicato dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro, da Associação dos Funcionários do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBNDES) e chefe de gabinete da ex-deputada federal Ana Júlia Carepa. Atualmente é secretário-executivo do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ), consultor em Planejamento Estratégico Situacional e diretor do Sindicato dos Economistas do Estado do Rio de Janeiro.
Antonio Corrêa de Lacerda é economista, mestre em Economia Política e doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas e Economista). Atua como professor-doutor e coordenador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo); professor convidado em cursos de pós-graduação da Fundação Dom Cabral e da Fundação Instituto de Administração (FIA); membro do GACINT – Grupo de Análise de Conjuntura Internacional, da USP; consultor econômico, sócio principal da ACLacerda- Consultores Associados Ltda. Lacerda foi economista-chefe e estrategista da Siemens Brasil; um dos fundadores da SOBEET- (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização), entidade da qual foi presidente (2000-2005), vice-presidente (1998 a 2000) e atual membro do seu Conselho Consultivo; ex-presidente do Cofecon (1999) e do Corecon-SP (1995-1997); presidente do Conselho Fiscal da PreviSiemens (2006-2013) e membro do Conselho Fiscal da Eletrobrás (1995-1997). Ex- diretor do Depecon- Departamento de Economia da FIESP (1998-2002), do CIESP (2003-2007) e do Departamento de Economia da Abinee- Associação Brasileira da Indústria Elétria e Eletrônica (1998-2012). O economista é membro do Conselho Superior de Economia (Cosec), da FIESP e do Conselho Temático de Política Econômica (Copec) da CNI. É autor de vários artigos e 12 livros, como “Desnacionalização” (Contexto, 2000), um dos ganhadores do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, na área de economia; “Globalização e Investimento Estrangeiro no Brasil” (Saraiva, 2004) e coautor de “Economia Brasileira” (Saraiva, 2013; 5ª. Edição). É articulista colaborador de “O Estado de S. Paulo” e outras publicações. Foi homenageado com a Comenda Mario Henrique Simonsen, do Corecon-SP, como economista de destaque (2011). Recebeu o prêmio Personalidade Econômica 2013, da CNTU, Confederação National dos Trabalhadores Universitários.