Corecon-MG promove o projeto Interações, com diálogo entre as profissões
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG) promoverá, a partir da última semana de outubro até a primeira semana de dezembro, o projeto Interações, com a proposta de diálogo entre temas e profissões. Os encontros ocorrerão às terças-feiras, das 15h30 às 17h30, no auditório do BDMG Cultural. A participação é gratuita e não é necessário realizar inscrição prévia. Ao final, serão distribuídos certificados aos participantes.
O Interações é um projeto que visa proporcionar um espaço de interação entre estudiosos das mais variadas Ciências e das Ciências Econômicas, especialmente vinculados a instituições ou órgãos de Minas Gerais, para discutir temas que estão presentes no cotidiano dos cidadãos e impactam suas vidas. Serão, portanto, realizadas palestras, nas quais em cada uma delas será discutido um tema específico a partir da perspectiva econômica, bem como pelo ponto de vista da área de atuação do profissional convidado. Interações se mostra relevante na medida em que se considera que a grande maioria dos processos e fenômenos que ocorrem na sociedade tem causa e/ou consequência econômica, ainda que os mesmos não sejam necessariamente eventos econômicos.
“Considerando o caráter inovador do Interações, chamamos toda a comunidade acadêmica a participar dessa iniciativa junto com o CORECON-MG. O apoio de professores e estudantes se mostra profundamente relevante para se pensar e debater temas que afetam toda a sociedade. Dito isso, convidamos todos e todas a prestigiarem o evento, bem como divulgarem o mesmo junto a professores, estudantes e demais departamentos”, afirmou o presidente do Corecon-MG, Paulo Bretas.
A abertura do projeto será no dia 30 de outubro e terá como tema o Monopólio Jornalístico e a Economia. A temática está focada na influência do jornalismo na Economia diante da concentração jornalística e uniformização das abordagens. Qual o impacto econômico do que é noticiado? O Economista convidado é o Marco Aurélio Crocco, presidente do BDMG, e o Jornalista e comentarista Luís Nassif, editor do GGN e ex-colunista da Folha de São Paulo. Já a mediação será feita pela jornalista Brenda Marques Pena.
Seguem abaixo as temáticas a serem tratadas ao longo do projeto:
Jornalismo e Economia – 30/10
Monopólio Jornalístico.
Espera-se que o convidado discorra sobre o monopólio jornalístico e a manutenção do status quo e para o economista espera-se que ele discorra sobre o impacto econômico do que se é noticiado.
Psicologia e economia
Consumo – 06/11
O Psicólogo irá discorrer a respeito do consumismo e do consumo compulsivo; enquanto que o economista discorrerá sobre os impactos do consumo/demanda nos meios macro e micro.
Serviço Social e Economia – 13/11
Segurança Alimentar.
Espera-se que o Assistente Social discorra sobre o aspecto e importância social da segurança alimentar no meio social. Para o economista, que ele comente os fatores econômicos que determinam os níveis de segurança alimentar. Também pode discorrer sobre o mercado de commodity e a concorrência dos grãos alimentares com os biocombustíveis.
Demografia e economia – 20/11
Migrações.
O demógrafo fará exposições sobre os motivos das migrações e espera-se que ele traga para o debate as migrações contemporâneas, especialmente da Venezuela e da Síria. Para o economista, espera-se que ele discorra sobre os impactos econômicos que causam a saída e a entrada de um contingente populacional.
Arquitetura e urbanismo e Economia – 27/11
Mobilidade urbana e urbanização.
Espera-se que o convidado discorra sobre a falta de planejamento das cidades, as dificuldades de locomoção e as alternativas e perspectivas para o futuro. Para o economista, espera-se que ele discorra sobre os motivos do crescimento das cidades a partir de uma perspectiva econômica e histórica (Industrialização, êxodo rural).
Filosofia e Economia – 04/12
Ética nas práticas políticas e econômicas.
Os maiores pensadores clássicos da economia eram filósofos. Como era tratado por eles o arranjo ético, sobretudo na teoria de formação do capital? E hoje em dia? E a economia da “matematizarão”, muito em voga hoje em dia, com suas planilhas, números, monetarismo e mercado financeiro?