Vice-presidente se reúne com IPEA para pesquisa sobre mulher economista
A vice-presidente do Cofecon, Bianca Rodrigues, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (06) com a economista Enid Rocha, diretora adjunta de estudos e políticas sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O tema discutido foi a realização de uma pesquisa para mostrar o perfil social e profissional da mulher economista, começando por um termo de cooperação entre as duas instituições.
Bianca foi acompanhada pelas economistas Mônica Beraldo, coordenadora do Grupo de Trabalho Mulher Economista do Corecon-DF; Maria Cristina Araújo, também integrante do Grupo; bem como pela economista Maria Aparecida Carneiro, servidora do Cofecon. Pelo IPEA também participaram da reunião as economistas Luciana Acioly e Joana Mostafa, além de outras integrantes do corpo técnico.
“Nossa intenção é fazer um levantamento teórico, com uma instituição de pesquisa séria, para a partir daí discutir a participação da mulher no Sistema Cofecon/Corecons”, afirmou a vice-presidente. “Apesar de termos excelentes economistas mulheres, por que elas quase não aparecem para a mídia e para a sociedade?”.
Luciana Acioly, que também é conselheira do Corecon-DF e integrante do GT Mulher Economista, afirmou que o número de mulheres ingressas no curso de Economia tem aumentado. “A questão está nos requisitos para subir na profissão. A mulher empreendedora aparece”, afirmou Luciana, mencionando o nome de Luiza Trajano, da rede de lojas Magazine Luiza. “Quando a mulher entra numa estrutura, o crescimento se torna muito mais lento”.
A proposta foi bem recebida por Enid Rocha: “Acredito que, como primeiro trabalho, podemos fazer um retrato da mulher economista e a partir daí emergiriam algumas questões”, pontuou a diretora adjunta.
Após a reunião, o próximo passo é a discussão da minuta de um acordo de cooperação entre as duas entidades. “Esta pesquisa que vocês querem tem tudo a ver com o IPEA e com o nosso campo de investigação”, afirmou Joana Mostafa. A economista falou ainda sobre um novo campo de estudos ainda incipiente no Brasil: a economia feminista. “A primeira vez que se organizou uma cadeira com este tema foi no semestre passado, na Unicamp, com as professoras Caroline Baltar e Marilane Teixeira”, informou.