Cofecon mantém parceria com a CNBB

A parceria institucional entre o Conselho Federal de Economia e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) será mantida na gestão do atual presidente da autarquia, Wellington Leonardo da Silva, iniciada em janeiro deste ano. O economista reuniu-se nesta quarta-feira, 21 de março, na sede da CNBB, em Brasília, com o secretário-geral da entidade, Dom Leonardo Steiner, e o assessor político, Padre Paulo Renato.

O Cofecon tem interesse em manter laços e a proximidade com a CNBB para dar continuidade a iniciativas como a Campanha pela Redução da Desigualdade Social no Brasil como também para iniciar outros projetos que tenham caráter parecido com esse. Nosso desejo é que a parceria institucional seja consolidada, independentemente de quem esteja na presidência do Conselho”, afirmou Wellington Leonardo. Liderada pelo Cofecon, a Campanha recebe o apoio das 26 entidades integrantes do Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade Social, entre elas a CNBB, e está estruturada em cinco eixos principais: mudar o modelo tributário, preservar e ampliar os direitos sociais, preservar e ampliar políticas públicas de valorização do trabalho e de educação, reforçar a função social do Estado, e ampliar a democracia e a participação social.

O presidente do Cofecon destacou que o Brasil passa por um momento muito difícil e que outras iniciativas relacionadas aos direitos sociais são necessárias. “Diante disso, as instituições das quais fazemos parte devem se posicionar a favor de questões como democracia e justiça social. Nós teremos muito trabalho pela frente e estamos dispostos a atuar em parceria com a CNBB”, completou.

Na ocasião, Dom Leonardo Steiner mencionou a nota produzida em conjunto com o Cofecon e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a Reforma da Previdência e destacou que a autarquia teve papel importantíssimo na elaboração do documento, inserindo informações econômicas. “Nós queremos continuar a relação que foi sendo construída nos últimos anos, com atividades em comum que muito agregaram à CNBB. As análises econômicas do Cofecon têm sido muito importantes para nós, inclusive para nossos posicionamentos sobre questões político-econômicas”, observou.